quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cuba, cinquenta anos na primeira linha de combate

Por: Olmedo Beluche
Em memória de Celia Hart Santamaría

Neste momento de júbilo, em que os revolucionários do mundo comemoramos cinqüenta anos da Revolução Cubana, me sinto triste pois nos faz falta uma de suas melhores combatentes e seu mais puro produto: Célia Hart Santamaría. Célia foi a ligação, por herança e vontade própria, entre a geração do Moncada e a que deve portar o legado revolucionário e socialista neste século que começa. Sendo talvez a melhor propagandista que já teve a revolução, soube manter uma consciência crítica tão necessária nesta conjuntura decisiva que atravessam Cuba e a América Latina. Ainda que o desânimo me afete, a condição humana me impede de escapar dos sentimentos, assumo a tarefa de dedicar estas linhas de reflexão a um dos acontecimentos mais importantes da história mundial, na certeza de que Celia cumpriria esta tarefa muito melhor. Ela, certamente nos citaria Che: "Em qualquer lugar que nos surpreenda a morte, bem-vinda seja, sempre que esse nosso grito de guerra tenha chegado a um ouvido receptivo, e outra mão se levante para empunhar nossas armas, e outros homens comecem a entoar cantos de luta aos sons de metralhadora e novos gritos de guerra e de vitória." .... (Leia o artigo completo)

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