domingo, 12 de setembro de 2010

............

 

5ª AULINHA DE LATIM

Esta aula completa o primeiro módulo das aulinhas de latim, vamos a ela.

"17 horas, o tricolor das bandas do Arruda muito longe do seu povo, mas muito perto de sua sina, o sofrimento. EPA!!!! Sofrimento nada neste momento o Bugre sobralense impõe uma derrota momentânea de 1 x 0 (vamos ao segundo tempo virar este jogo), isso é muito pouco para nós. Sofrer que nada, o Santa Cruz Futebol Clube a beira de se tornar um jovem centenário campeão, é alegria, é satisfação é grandiosidade, é chance de termos o povo no poder, o poder popular que sua torcida deve exercer sobre as seguidas diretorias dos zés, romeros, onças, gatunos e sábios. Tá na hora e vez da Torcida Coral. E só o SANTA pode fazer isso por nós e nós por ele. Agora sem vacilações,
"in dúbio pro reo".

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

AULINHAS PRÁTICAS DE LATIM

Após muito tempo retornam as aulinhas de latim. Como fazem normalmente no mundo das artes, vamos fazer uma retrospectiva das aulas anteriores para dar sentido as seguintes. Estas aulas têm o intuito linkar (oia o jeito norte-americanês de escrever ligar) o clássico, às situações do nosso cotidiano e utiliza o método branxuniano do ensino de latim. De início os termos necessariamente estarão contextualizados para que cada construa seu saber sobre o termo (Eita o método é cheio de didática). Após 5 aulas teremos o significado ao pé da letra. Um agradecimento especial ao blog O CARAPUCEIRO (http://carapuceiro.zip.net/), local que primeiro vi traduzir para o nosso dia-a-dia o latim casto.


 

1ª AULA (Março/2008)

E dizem que funcionário público não trabalha. Tentando aproveitar meu feriadão, o máximo possível, fui cedo ao banco, chegando lá usei o sepulcro de um bancário, e durante a minha prestação de serviço gratuita ao sistema financeiro a infame tela do caixa automático dizia que o banco de dados estava com problemas e o pagamento não poderia ser efetuado.
Pronto lasquei-me, determinado a penar, fui direto ao caixa de carne e osso, o mesmo me disse que o probleminha iria demorar. Danou-se, quanto tempo? E entre o constrangimento e a ironia sentenciou, menos de 2 horas....
Neste instante de leseira sem saber o que fazer para pagar meu plano de saúde, uma senhora de enormes ancas, mais enormes mesmo, trouxe-me a realidade e reiterou a sentença, rapaz está é sua situação:
Copulatum et malum remuneratum.


 

    2ª Aula (Abril/2008)

Em meio a saga insana para evitar a queda para a segundona do pernambucano e tentar subir a segundona do brasileiro, o MAIS QUERIDO, está sendo palco de uma loucura, estão falando em reunir ex-presidentes, a oposição me vem com uma solução no mínimo esdrúxula, MIRINDA. Ah!! Vade autofragmentare!


 

    3ª AULA (Maio/2008)

São quase 23:59 de um dia que passei quase todo na emergência de um hospital, cheio de incertezas, minha cabeça que continua com sua algia, tentando romper a madrugada. Não sei se, não durmo por conta da dor de cabeça ou pelo stress que venho enfrentando. Mas estou armado contra os incautos e passarei pelos leões, pois sou coral, venha quem vier: Alea jacta est.


 

    4ª AULA (Junho/2009)

Dois adolescentes recém ingressos na universidade e descobrindo as escadas do CFCH na UFPE resolvem se permitir ao deleite do sarro derme a derme. Pronto, os tecidos algodoados ou lycrados que seguram o ímpeto juvenil não estão mais lá para conter o inebriante exalar de odores contidos no desejo da mulher. E aquele ser desprovido de clavículas e ombros impõe ao seu detentor um movimento involuntário do seu conjunto oral, que verbaliza:
Quod tibi libet, idem mihi libet. Vado pressus, ad capita.


 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

INAUGURAÇÃO COMITÊ EDILSON GOVERNADOR – E DO PONTO 50


No próximo domingo, 29/08, a partir das 11h, estaremos inaugurando nosso comitê central de campanha. Será um almoço com a militância e apoiadores, com música e lançamento de carta aberta da candidatura de Edilson Silva à esquerda pernambucana. O comitê funcionará no bairro de Campo Grande, zona norte, no mesmo local onde funciona o escritório do candidato ao governo: Rua Guaianazes, 396. Contamos com a presença de todos e todas!

VOLTEI........


Repreendido pelo meu alterego, H. Monte e intimado por Branxu, voltei. E após ver aquela belezura de lua ontem a noite, resgatei umas letrinhas que dediquei em 2008 a primogênita do Casal Monte, a pequena Maricota. Um abraço.


VER MARIA

Ouço insultos. Irresponsável! vociferam todos...

Não tenho culpa se nasci com asas.

Tenho pressa,

queria saber se fossem eles?

O que fariam para ver Maria?


JL

03/08

domingo, 15 de março de 2009

VEJA A MENTIRA

março 08th 2009 Posted to NOTICIARIO NACIONAL
* Extraido do Blog do Protógenes, escrito por Protógenes Queiroz.

Ao povo brasileiro e aos internautas a revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apurem os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República.
Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN ( Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha-Exército-Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ). E aqui fica uma pergunta: A quem interessou tal fato ? Hoje vivemos num clima mercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importância histórica, hoje lamentavelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassa as nossas fronteiras.
Outro fato importante e criminoso é a divulgação ( fls. 85 da revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 ) de documento sigiloso de uma investigação presidida pelo Delegado de Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira IPL 2-4447/2008 - DELEFAZ/SR/DPF/SP, além de levar ao conhecimento público do documento, revela a identidade nominal de dois oficiais de inteligência da ABIN, o que é gravissímo, não merece ser desprezado tal fato, pois a banalização fragiliza as Instituições no tocante a segurança externa do Brasil. (leia a íntegra no blog do Protógenes)

sexta-feira, 13 de março de 2009

LUA DE MEL

Não és egoista...
de fato não és.

Como se não bastasse
emprestar teus olhos aos astrounatas,
para que eles nos enxegassem
nesta imensidão universal

Cedes a lua, que é tua,
aos amantes nas noites de núpcias

J. L. 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PARABÉNS AO TERROR DO NORDESTE: 95 ANOS DO SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE


Para evitar está falando, óbvio... segue um presente para a torcida Tricolor.

http://br.youtube.com/watch?v=qPsIgoYkL3w&feature=related

BAIRROS DO RECIFE: CASA AMARELA


Segundo o historiador Pereira da Costa, a mais antiga referência que se encontra sobre a origem da povoação do Arraial, antigo nome do local, é de 1630, quando o general Matias de Albuquerque levantou o forte real do Bom Jesus para proteger o "interior" de Pernambuco contra os holandeses.
Ao redor da fortaleza formou-se um povoado onde acampou todo o exército e a população de Olinda e do Recife que havia abandonado suas casas por ocasião da invasão holandesa.
Esse Arraial, o Velho do Bom Jesus (atual Sítio da Trindade), é o núcleo mais antigo de Casa Amarela.
Uma multidão de vendedores de mantimentos estabeleceu-se na localidade, mas uma enchente do Capibaribe, no final de 1631, causou grandes prejuízos aos comerciantes, inutilizando mercadorias e derrubando muitas casas.
Houve também vários ataques dos holandeses ao forte até que, em 1635, deu-se a sua rendição devido à falta de alimentação e de material bélico para combater o inimigo.
Depois da rendição, muitos dos moradores voltaram ao Arraial, restauraram as casas destruídas, construíram outras, surgindo assim a chamada Povoação do Arraial Velho. Essa povoação regular teve origem no final do século XVIII, com a extinção dos engenhos Monteiro e Casa Forte e a divisão de suas terras em diversos sítios.
Só muito depois a localidade passou a ser chamada de Casa Amarela. O nome se deve, segundo a tradição, a uma casa sempre pintada de amarelo que existia próximo ao terminal da estrada de ferro e que servia de referência na região.
Já a ocupação dos vários morros que integraram o bairro se deu a partir do início do século XX, através do aluguel de chão (aforamento) feito por famílias que eram grandes proprietárias de terras naquela região.
O bairro de Casa Amarela destaca-se por vários movimentos de resistência de esquerda durante o século 20, a luta por moradia, pela posse do solo, e por melhores condições de vida fez parte da constituição político-social deste bairro. Entre as décadas de 1970/80, essa luta pelas terras teve à frente o movimento denominado Terra de Ninguém. Não foi à toa que extirparam seus rebentos dos seus seios: O Alto José Do Pinho, o Morro da Conceição e o Alto José Bonifácio.
Casa Amarela já foi uma das localidades de maior densidade demográfica do Recife, porém, a partir de 1988, através da Lei municipal 14.452, que redefiniu as coordenadas geográficas e criou os atuais 94 bairros da cidade, o bairro perdeu as suas áreas de morro, com exceção do Alto Santa Isabel.
O bairro já possuiu dois cinemas o Rivoli e o Albatroz e uma feira livre bem maior que a de hoje, estendendo-se até a Estrada do Arraial.
A estrutura metálica do seu mercado público, um dos maiores e mais freqüentados da cidade, e foi montada por lá no início dos anos 30. do Séc XX.

DADOS ESTATÍSTICOS:
População: 25.543 habitantes Área: 185,0 hectares Densidade: 138,04 hab./ha

Fontes:
- FUNDAJ – Arquivos digitais disponíveis no sítio – www.fundaj.br
- ALVES, Cleide. Casa Amarela. Jornal do Commercio, Recife, 16 fev. 2000. Cidades. p. 7.
- PEREIRA DA COSTA, Francisco Augusto. Arredores do Recife. 2. ed. autônoma. Apresentação e organização de Leonardo Dantas Silva. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 2001. p. 34-39.
- MONTE, HENRIQUE. Formação Econômico-Social da Zona Norte do Recife. UFPE - 2003 p. 6-7
- IBGE –CENSO 2000


NOTAS DO JOSÉ:

Lá viveu até o início do novo século 20 uma viúva, genitora do genitor do meu principal contato com o mundo recifense, meu alter-ego. Por lá também nasceu e foi criado um famoso personagem das lendas urbanas do Recife , “a velha” depois de circular pelo Rio de Janeiro e lá abandonar uma criança mudou-se para Casa Forte. E hoje assombra terras de além-mar travestido de “Fafá de Belém”.
Para não dizer que não falei das flores, fazer feira no Mercado e, na feira, de Casa Amarela é mais que por compras nas sacolas. É chegar cedo para comprar frutas, verduras e queijos frescos, castanha quentinha. E depois tomar um café da manhã no capricho, segundo um tal de Zé Gomes, tem um segredo para ser bem servido a senha é, pedir “no capricho”(cuscuz, queijo de coalho, charque, um bom molho de guisado e refresco de cajá bem gelado) para aí sim embarcar na cerva “cú de foca”, na caninha acompanhados pela galinha seja assada ou de cabidela.
PS.: Não esqueçam de pedir para guardar na geladeira o queijo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

PERDI O SAMBA

Descobri o samba ao suportar uma paixão
A dor me revelou o ritmo de sentimentos,
mas hoje não sei se o conheço mais.
Pois suportar no peito, aquilo que a cabeça desfaz,
destrói todos os ditados, arrebenta as artérias e me faz sangrar
Jorrando de mim todas as verdades, na esperança que uma gota
dê ciência ao teu prazer mais secreto.

Seu Noel tinha razão, Cartola o versou, Dona Ivone traduziu
O samba só é digno para um coração que suportou e não explodiu.

J.L.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

BAIRROS DO RECIFE: BOA VISTA




Foi lá que tudo começou... Lá surgiu o Terror do Nordeste(Santa Cruz Futebol Clube). Tem vários lugares para tomar uma boa bebida e comer deliciosos e gordurosos quitutes, Acontecessem por lá excelentes prévias carnavalescas (Bloco do NADA, Amantas da Glória, Mingau de Tia Gera. O Mercado da Boa Vista é um lugar imperdível, próximo ao Pátio de Santa Cruz e lá encontramos tudo isso. No bairro da Boa Vista localiza-se também a principal avenida do Recife, a Av. Conde da Boa Vista.
O bairro da Boa Vista está incluído entre os mais importantes sítios históricos da cidade. Teve sua ocupação iniciada por dois pontos: o Sítio das Salinas (onde no final do século XVII foi construída a Igreja de Santo Amaro); e pela área onde hoje fica a Rua Velha, nas proximidades onde hoje está a Ponte da Boa Vista (construída por Maurício de Nassau em 1643).
Depois, a ocupação se estendeu em direção ao atual Pátio de santa Cruz. Os trechos que deram origem às ruas da Aurora e do Hospício eram mangues, tendo sido realizados aterros. O bairro abriga várias igrejas, entre as quais a Igreja de Santa Cruz (1700) e a Igreja de São Gonçalo (1716). Também fica ali a Praça do Conde D'Eu (hoje denominada Praça Maciel Pinheiro), construída em 1876. Dentre tantos moradores destaco ilustres e valorosos boa vistenses, Tárcio e Áurea, Seu Lundé (o melhor café da manhã para quem tá liso - R$ 1,50/Café pingado, pão com queijo/mortadela e 1 palito), Abraham e Lúcia Helena (um casal sensacional que repousam na zona mista Boa Vista/Derby), Francisco de Assis (o discípulo do Pe. Zezinho) não conheço nenhum deles mas um amigo meu os conhece e eu destaco por a cá... talvez não existam, mas se existissem morariam na Boa Vista. Em tempo: Soube que nenhum deles é nascido em Recife, mas são todos daqui.



Dados do Censo IBGE, em 2000
População: 14.033 habitantes
Área: 181,4 hectares
Densidade: 77,33 hab./ha

SÉRIE: BAIRROS DO RECIFE

Toda semana iremos postar informações sobre os bairros do Recife, e alguns dados estatísticos sobre os mesmos. Logicamente iremos ierarquiza-los por grau de significãncia para mim: José Leonel.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cuba, cinquenta anos na primeira linha de combate

Por: Olmedo Beluche
Em memória de Celia Hart Santamaría

Neste momento de júbilo, em que os revolucionários do mundo comemoramos cinqüenta anos da Revolução Cubana, me sinto triste pois nos faz falta uma de suas melhores combatentes e seu mais puro produto: Célia Hart Santamaría. Célia foi a ligação, por herança e vontade própria, entre a geração do Moncada e a que deve portar o legado revolucionário e socialista neste século que começa. Sendo talvez a melhor propagandista que já teve a revolução, soube manter uma consciência crítica tão necessária nesta conjuntura decisiva que atravessam Cuba e a América Latina. Ainda que o desânimo me afete, a condição humana me impede de escapar dos sentimentos, assumo a tarefa de dedicar estas linhas de reflexão a um dos acontecimentos mais importantes da história mundial, na certeza de que Celia cumpriria esta tarefa muito melhor. Ela, certamente nos citaria Che: "Em qualquer lugar que nos surpreenda a morte, bem-vinda seja, sempre que esse nosso grito de guerra tenha chegado a um ouvido receptivo, e outra mão se levante para empunhar nossas armas, e outros homens comecem a entoar cantos de luta aos sons de metralhadora e novos gritos de guerra e de vitória." .... (Leia o artigo completo)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

COM UMA PULGA ATRÁS DA ORELHA...

Li a notícia abaixo no Blog do torcedor do JC online, e juro que nunca vi um argumento tão torpe para a indefinição se podemos ou não tomar uma cervejinha nos dias de jogos nos estádios de Pernambuco. Além da falsa polêmica se poderemos beber antes, durante, antes e durante, o centro desta matéria mostra que a consulta ao tribunal "do torcedor" só se dará, caso alguém se dê bem.


Comércio
Indefinida a liberação de bebidas alcólicas nos jogos do Estadual
POSTADO ÀS 18:02 EM 05 DE Janeiro DE 2009
Um amigo jornalista falou comigo, via msn, para fazer o seguinte questionamento:
"E aí, será que eu vou poder tomar umas cervejinhas nos jogos do Campeonato Pernambucano?"
Eis uma boa pergunta.
Quando a CBF solicitou a proibição da venda de bebida alcólica em todos os estádios durante a disputa do Brasileirão, causou preocupação aos dirigentes dos clubes e, principalmente, aos gasoseiros que trabalham nos dias dos jogos, já que a maior parte da renda é garantida com a comercialização da cerva.
Pois bem, conversei com o assessor de imprensa da FPF, Beto Lago, que avisou:
"Isso está indefinido. A FPF está para acertar uma parceria com um fabricante de bebida. Se tudo for acertado, o presidente Carlos Alberto de Oliveira vai solicitar a liberação ao Juizado do Torcedor. Mas, caso a parceria não seja concretizada, nada será feito. Acredito que até quarta-feira tudo seja definido", afirmou. - http://jc.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/index.php

domingo, 4 de janeiro de 2009

Duas Faces da mesma moeda. Entre o Caveirão e o Narcotráfico

Por Henrique Monte, 09.10.2007

Não foi a toa que não vi ainda o tão falado “Tropa de Elite”, primeiro porque soube que existem versões não acabadas, cortes mal feitos, etc...
Outro motivo é porque gosto de ver as mais diversas reações dos que vêem este tipo de filme, para depois assisti-lo, impregnado das impressões e sentimentos, do que cada um disse ou sentiu sobre o filme.
Interessante é que o filme trata da tropa de “elite”, neste caso o nome elite oriundo do francês ”élite” deveria significar o que há de melhor numa sociedade ou num grupo, estando assim carregado de subjetividade.
Para uns, realmente, o melhor que a polícia deveria fazer por nós, seria impor à periferia das cidades - recheada de jovens sem acesso a educação, saúde, emprego, perspectiva alguma e com um esperto batendo a sua porta, oferecendo trinta moedas para levá-lo ao narcotráfico – a morte, o espancamento, a humilhação.
O Dinheiro do narcotráfico, para estes jovens, é o Ouro de Tolo, é a moeda que ele acha que vai comprar os tênis, celulares, armas, games, roupas e outras coisas, jogadas a sua cara todo dia, e que suas vidas comuns jamais vai lhes oferecer. Assim estes jovens caem nas mãos dos gerenciadores do pó, e posteriormente nas garras dos capitães Nascimento.
Por outro lado a palavra “Elite” também significa “A Flor”, mas esta flor tem bala e cacetete que dói, e dói muito. Para estes que sofrem a pressão do narcotráfico e das balas da Polícia da Elite, o filme, que eu ainda não vi, pode traduzir o abuso revelado, a arbitrariedade escarrada, e a lembrança da dor e cicatrizes escarnecidas. Para estes o “Capitão Nascimento” é símbolo de medo, covardia e revolta. E não tem nada de Flor.
Destaque para a classe média, que tão clamorosa pelo cumprimento das leis não se indigna com o fato do personagem ser um fora da lei, ou agir sem legitimidade, porém com a concessão do Estado. Pouco importa se o personagem viola o Código Penal todas as vezes que entra na viatura para fazer uma ronda? Se ele desce com um fuzil na mão, se ele derruba uma porta, se ele ameaça empalar o suspeito? Afinal na favela não se pode atuar de outro jeito?!? O mais importante é que ele vai lá e mata os bandidos. Lá mesmo na favela, longe do asfalto, longe das nossas vistas. Nascimento e os outros policiais do longa existem porque na sociedade, a ideologia dominante paira sobre a classe média, e estes se sentem um pouco eles também.
Para o “status quo” burguês não tem nada melhor do que este ciclo. Você tem a acumulação desde o contrabando e venda de armas, o próprio tráfico, passando pelo descarte de vidas que “não interessam” à sociedade, são peças facilmente substituídas. E com um detalhe cruel, esta situação toda operada por iguais, sim porque a perversão covarde da burguesia também está no fato de arregimentar pobres para atuar contra seus irmãos.
Mas esquecem estes que na periferia das cidades gente de carne e osso, organiza-se, rebela-se e subverte seja a ordem do narcotráfico seja a ordem da burguesia. Anchos de suas verdades e vontades políticas estão combatendo os Nascimentos do Estado e do Narcotráfico.

RETROSPECTIVA 2007/2008

O Blog está sendo reativado por isso estamos republicando algumas postagens, mas quem quiser conhecer o blog dê uma olhada nas postagens anteriores.

Menino-Aranha*

*EXTRAIDO DO BLOG OVELHA POP

04 Janeiro, 2009


Quem viveu em Pernambuco nos anos 90 do século XX certamente há de lembrar de João Tiago, o Menino-Aranha, praticamente uma lenda urbana do Recife. João Tiago, um menino franzino (daqueles de que fala João Cabral em seu Morte e Vida Severina) freqüentava diariamente os noticiários (e páginas policiais) por assaltar apartamentos de luxo escalando prédios de alturas vertiginosas para qualquer um, ainda mais para uma criança de 7, 8 anos. Por essas façanhas, o pequeno anti-herói ficou conhecido como Menino-Aranha.
Filho da exclusão, nascido no hospital psiquiátrico Ulysses Pernambucano, o chamado Hospital da Tamarineira, o Menino-Aranha não conhecia limites e seus assaltos, eram, invariavemente, realizados sem qualquer uso de arma. Um dia, foi encontrado morto, crivado de balas, para alívio da estrutura social que, sem querer ou saber, tanto havia contestado.
É essa história, que oscila entre o fantástico e o terrível (a exemplo de O Labirinto do Fauno), que Mariana Lacerda conta em seu documentário Menino-Aranha. Lançando mão de uma narrativa horizontal, João Tiago é "contado" pelos depoimentos em off das pessoas que conviveram com ele e pelas imagens aéreas de uma Recife muito distante do chão, muito distante da favela e da polifonia dos becos e vielas de onde surgem, diariamente, tantos meninos e meninas desamparados e, por isso mesmo, ameaçadores da ordem e modo de vida de uma classe que esquece que sua opulência e omissão é a geradora de toda violência e contradição.
Há ainda na narrativa de Lacerda algo que chamarei de "estética da ascenção". João Tiago é percebido como um mártir, mas não exatamente nos moldes cristãos ou da esquerda. Sim, ele sobe, diariamente, a sua cruz, que pode ter 33 andares. Sim, essa cruz pode levá-lo ao "paraíso" das instituições que oferecem pão, cobertor e abrigo nas épocas mais difíceis ou ao paraíso do status de ter seu nome estampado nos jornais. Entretanto, João Tiago (que, talvez, não por acaso, carregue consigo os nomes de dois apóstolos) é muito mais um mártir da liberdade pessoal, dos sonhos que se desprendem do chão, da contradição que é ser criança num mundo muito, muito feio.
Ele, se pudesse, poderia até tomar emprestada uma das frases mais conhecidas de Emília, personagem de Monteiro Lobato:
Sou a independência ou morte!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

E AULINHAS DE LATIN CONTINUAM

São quase 23:59 de um dia que passei quase todo na ememrgencia de um hospital, cheio de incertezas, minha cabeça que continua com sua algia, tentando romper a madrugada. Não sei se, não durmo por conta da dor de cabeça ou pelo stress que venho enfrentando. Mas estou armado contra os incaltos e passarei pelos leões, pois sou coral, venha quem vier: Alea jacta est.

DICA DE FILME

O poder vai dançar (Tim Robins)- Sindicalismo / 2ª Guerra / Teatro alternativo


Os Estados Unidos entram na década de 30 mergulhados na Grande Depressão. Para construírem seus arsenais Alemanha e Itália, ainda sem serem inimigos dos americanos, adquirem petróleo, borracha e aço de companhias americanas. Porém os trabalhadores não têm jornadas de quarenta horas semanais, salário mínimo e assistência médica, assim percebem a necessidade dos sindicatos e surgem greves, que fecham indústrias inteiras. O governo então inicia o WPA (Works Progress Administration), um programa variado e ambicioso para gerar empregos. Uma das divisões da WPA é o Projeto do Teatro Federal, que leva teatro de baixo custo a milhões de americanos. Em Nova York , no outono de 1936, enquanto a Itália de Benito Mussolini invade a Abissínia (Etiópia) e Adolf Hitler fortalece seu poder, os Estados Unidos começam a se recuperar dos tempos difíceis, com empregos gerados pelo governo, mas ainda há muita pobreza e falta de emprego. Isto cria uma instabilidade política, assim quando está se montando "Cradle Will Rock" gradativamente a peça vai assustando os setores mais conservadores, fazendo este aparente problema chegar até Washington até a peça ser censurada, no dia da sua estréia. Paralelamente Nelson Rockefeller (John Cusack) se mostra imbuído do mesmo radicalismo conservador ao dispensar os serviços de Diego Rivera (Rubén Blades), um pintor mexicano que estava pintado um belíssimo mural no Rockefeller Center mas, como o rosto de Lenin estava na pintura, foi motivo para o magnata destruir o painel por completo*.

* Do sítio cine paradiso.

quarta-feira, 26 de março de 2008

AULINHAS DE LATIN II

Em meio a saga insana para evitar a queda para a segundona do pernambucano e tentar subir a segundona do brasileiro, o MAIS QUERIDO, está sendo palco de uma loucura, estão falando em reunir ex-presidentes, a oposição me vem com uma solução no mínimo esdrúxula, MIRINDA. Ah!! Vade autofragmentare!